Desde o início da semana, os usuários de drogas da Cracolândia se dispersaram do local tradicional na rua dos Protestantes, formando novos pequenos grupos pelo centro de São Paulo. Embora a prefeitura afirme não ter removido ninguém à força, a Praça Marechal Deodoro registrou a presença de pelo menos 50 usuários na manhã de quarta-feira. A movimentação já altera o ambiente local com música e consumo de álcool. Enquanto algumas áreas estão mais cheias, outros locais, como o cruzamento das ruas dos Protestantes e Gusmões, permanecem vazios, levando à atenção de forças de segurança na região.

A Rua dos Protestantes, conhecida como um ponto central da Cracolândia em São Paulo, apresentou um cenário inesperado esta semana, com a significativa diminuição de usuários de drogas na área. Embora a concentração tenha se esvaziado, moradores relatam que os dependentes se dispersaram para outras regiões do centro, incluindo o Minhocão e Santa Cecília. O prefeito Ricardo Nunes manifestou surpresa com a mudança, atribuindo-a a esforços contínuos da prefeitura no combate ao tráfico. Contudo, o movimento A Craco Resiste denuncia que a redução é resultado de uma abordagem violenta da Guarda Civil Metropolitana na área, clamando por uma resposta mais humana.

O inquérito sobre a morte de Djidja Cardoso revelou que a jovem, ex-sinhazinha do Boi Garantido, sofreu torturas físicas pela mãe, Cleusimar Cardoso. Relatos indicam que a mãe agredia Djidja com machucados, frequentemente beliscando e torcendo seus braços, a deixando incapaz de se defender. A mãe e o irmão, Ademar, foram presos em maio, e a investigação apontou que a família estava envolvida em um grupo religioso que promovia o uso de cetamina. Dependente da droga, Djidja já havia sido denunciada por familiares um ano antes de sua trágica morte, que ocorreu em maio deste ano.

Recentes investigações revelaram que Matthew Perry e seu assistente gastaram aproximadamente US$ 55.000, equivalentes a cerca de R$ 300 mil, em drogas nas semanas que antecederam sua morte. Documentos judiciais indicam que o assistente, dois médicos e um traficante foram acusados de fornecer cetamina ao ator, que lutava contra a dependência química. Durante essas semanas, Perry recebeu várias injeções da substância, e no momento de sua morte, ele estava em sua banheira após solicitar uma dose maior. Os réus foram responsabilizados por explorarem a situação de vulnerabilidade do ator, aumentando suas dificuldades na luta contra o vício.

Familiares denunciaram à polícia que mãe e irmão de Djidja Cardoso a impediram de receber ajuda para sua dependência química em cetamina, resultando em sua morte. A investigação aponta que os três faziam parte de um grupo religioso que utilizava a droga em rituais. O corpo de Djidja foi encontrado na casa onde morava com sinais de overdose. Polícia aguarda resultado do exame de necropsia para confirmar a causa da morte, enquanto familiares relatam tentativas frustradas de ajudá-la. Mãe, irmão e gerente de salão de beleza estão presos.